viernes, 3 de febrero de 2012

Misceláneas ambientalistas

 Faz alguns dias participei onde um professor brasileiro vestido de palhaço  entretinha algumas crianças que estavam de ferias num dia chuvoso. Entre outras coisas  ele cantou uma canção do folclore brasileiro coreado por quase todos os presentes (excepto eu que não a sabia). Uma das suas estrofes fala:

"Se esta rua fosse minha,
Eu mandava ladrilhar
com pedrinhas de brilhantes,
pra ver o meu amor passar"

Acreditem que isso me fez pensar. Sim, eu penso as vezes...

Sabem, quase todas as pessoas sentem-se donas de algo neste mundo. Uma coisa, uma família, um grupo, um pais... Isso e chamado de "sentimento de pertencia".  Curiosamente  o homem  si realmente sentira-se dono de algo (como na canção) então faria o que estivesse ao seu alcance para que esses espaços (casa, rua, bairro, cidade, país, mundo todo) fossem engalanados, mantidos limpos e livres de poluição. Não só pra que o nosso amor poda se passear por ali, senão também como expressão de nossa capacidade de amar que se estende e vai mais alem da pessoa amada e alcança ainda esses espaços: o mundo em que moramos.

A mais das vezes  nos cremos donos (sim se-lo  pois somos só peregrinos, passageiros e advenidiços) e nos faz pensar que pudemos  arrogarmos  o direito de destruir, matar, acabar, ensujar, poluir, usufructuar sem limite ha nosso só arbítrio, queimar, exterminar tudo o que achemos a nosso passo  (como Atila); pelo só prazer de sentirmos donos ou pela falacia de crermos que tais atos de extermínio nos podem aportar alguma vantagem, algum  efêmero momento de plenitude ou felicidade ou domínio.

Há uma outra canção de um conhecido cantor popular argentino (Facundo Cabral), que fala:

"Estoy forzado a robar porque he llegado muy tarde,
Guernica de Picaso
desde antes de nacer las cosas eran de alguien,
por ejemplo: El Quijote era de Miguel de Cervantes,
Hojas de Hierba de Withman, Tristán e Isolda de Wagner,
España era de Franco, el Guernica de Picasso,
Sofía Loren de Ponti, el oscar de Marlon Brando,
la gloria era de Gardel, las vaquitas de Anchorena,
y si quedaba algo mas se lo llevó López Rega

Hasta la misma injusticia ya tenía propietario
como la desesperanza es privilegio del Tango.

Si me gusta una mujer esta de novia o casada.
Si soy ladrón es por culpa de la propiedad privada."

Com o devido respeito que lhe tenho a Cabral, nada mais errado, isso e só uma escusa  para justificar o injustificável e soslaiar a nossa responsabilidade com o nosso próximo e com o nosso mundo.

2 comentarios:

  1. José López Rega era el mas importante ministro de Estela Martínez de Perón, una especie de Rasputin argentino, oscuro y peligroso personaje generalmente asociado a la alta corrupción y a la tripe A

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